PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA TÉCNICA DO SUL DE MINAS GERAIS
Doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v11i2.420431

Matheus Ferreira RIOS, Walnéia Aparecida de SOUZA, Vanessa Martins de Souza SIQUEIRA, Márcia Helena Miranda Cardoso PODESTÁ, Gabriel Generoso Peixoto de MELO, Alexandre Guimarães ZUBA, João Cláudio Freitas Soares MACHADO, Eric Batista FERREIRA

Resumo


A automedicação é caracterizada pela iniciativa de um indivíduo utilizar um ou mais medicamentos sem orientação médica, seja por vontade própria ou pela influência de outras pessoas, visando tratar enfermidades ou aliviar sintomas. Assim, o presente estudo apresentou como objetivo avaliar a prevalência de automedicação entre estudantes de um Curso Técnico da área de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 98 estudantes em Boa Esperança-MG.  Utilizou-se como instrumento um questionário semi-estruturado, contendo variáveis relacionadas à automedicação. Os dados foram avaliados pelo teste exato de Fisher e Mann-Whitney a 5% de significância. Com relação aos resultados, verificou-se que 78,6% dos alunos praticam automedicação, sendo esta prática mais realizada pelos estudantes do Curso de Farmácia (85,5%). Os medicamentos mais consumidos foram os analgésicos (54,1%) e os antigripais (52%). Dentre os agentes viabilizadores da automedicação, os pais foram os principais responsáveis (42,5%). Com relação à utilização de chás medicinais, os alunos do curso de Enfermagem (58,1%) fizeram maior utilização dessa prática que os alunos de Farmácia (43,6%; p= 0,2218), sendo os pais ou familiares (37,8%) os principais responsáveis pela indicação. Concluindo, a automedicação é uma realidade entre os alunos do curso técnico em saúde. Portanto, devemos conscientizar que a automedicação é uma prática de difícil controle, contudo existem meios para minimizá-la.  Assim, a mídia e outros meios de comunicação devem apresentar-se como aliados na conscientização popular de que os medicamentos não são substâncias inócuas e podem produzir efeitos indesejáveis levando a intoxicações graves.


Palavras-chave


Automedicação;Medicamentos; Prevalência; Estudantes.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v11i2.1154

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362