CONCEPÇÕES SOBRE O DOENTE MENTAL INFRATOR: comparação entre agentes prisionais e acadêmicos de direito
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1281

Carolina Pereira ATAÍDES, Claudio Herbert NINA e SILVA

Resumo


O presente estudo teve por objetivo conhecer as concepções de Agentes Prisionais e acadêmicos de Direito da cidade de Rio Verde, Goiás, acerca dos doentes mentais que praticam delitos. Considera-se importante estudar as atitudes dos funcionários do sistema prisional em relação ao doente mental que pratica delito para compreender melhor como se constrói o preconceito e, a partir daí, elaborar propostas de combatê-lo. Os participantes foram 14 Agentes Prisionais e 60 acadêmicos de Direito. Para a coleta de dados foi utilizada a Escala de Diferencial Semântico (EDS). Os resultados mostraram que os acadêmicos do curso de Direito responderam de forma positiva quatro dos dezesseis adjetivos dispostos na EDS, considerando o doente mental infrator sincero, interessante, esforçado e valioso, o restante dos adjetivos foram respondidos de forma negativa. Os Agentes Prisionais atribuíram conotação negativa a todos os dezesseis adjetivos dispostos na EDS. Dessa forma, concluiu-se que os acadêmicos de Direito apresentaram atitudes relativamente menos desfavoráveis aos doentes mentais infratores do que os Agentes Prisionais, mas ambos os grupos amostrados evidenciaram concepções desfavoráveis a respeito do doente mental infrator.


Palavras-chave


doente mental infrator, psicopatologia, atitudes, psicologia social, cognição social.



DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1281

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Indexado em:

Resultado de imagem para periodicos capes Latindex Colheitadeira Ibict Pkp

 

 

Sumarios DOAJ LivRe Dialnet

 

EBSCO Funadesp

 

Resultado de imagem para crossref

 

 

ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362