PATRIMÔNIO IMATERIAL: o tambor de Crioula
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1331

Maristela Rocha Almeida MAGALHÃES

Resumo


Pretendemos investigar o Tambor de Crioula como  patrimônio cultural imaterial brasileiro, com ênfase em sua manifestação no Maranhão. Cantos, danças, indumentárias, instrumentos, comidas e bebidas aparecem como peculiaridades. Há o intuito, ainda neste trabalho, de abordar as modificações na contemporaneidade, bem como o trabalho de preservação como patrimônio institucionalizado. Além do aspecto de resistência e religioso, o Tambor de Crioula também é marcado pela potencialidade lúdica. Como diferencial quanto a outras danças de origem afro-brasileira, o Tambor, dança circular sem coreografia rigidamente definida, apresenta a punga: um convite para entrar na roda. Quem está no centro e quer sair, avança em direção a outra companheira, aplicando-lhe a punga (que consiste no toque com a barriga). A mulher que estiver na roda vai para o centro e dá-se a continuidade da brincadeira com as próximas pungadas. Apontaremos, ainda, as instituições pioneiras nas ações de salvaguarda do Tambor de Crioula como patrimônio intangível. 


Palavras-chave


Tambor de Crioula. Punga. Maranhão. São Benedito. Patrimônio cultural imaterial.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1331

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362