CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWER
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
Resumo
Várias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva.
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362