IMPLICAÇÕES DA VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1415
Resumo
No Brasil as questões históricas e culturais são os principais fatores atrelados a naturalização e banalização da violência, vitimizando principalmente as crianças e adolescentes. Trata-se de uma revisão sistemática desenvolvida a partir da extração secundária de dados colhidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no mês de novembro de 2012, a qual teve por objetivo investigar as implicações da violência na infância e adolescência. Os resultados encontrados apontam agravos a saúde física, evidenciada por lesões que vão desde escoriações leves, hematomas, lacerações, queimaduras, até acometimentos graves como as fraturas em várias áreas do corpo, inclusive na cabeça, e comprometimento neurológico, além da necessidade de longos períodos de internação decorrente dessas lesões. Ficaram evidentes também os agravos de ordem psicológica percebidos pelo desencadeamento de distúrbios de ansiedade, medo, comportamento agressivo, retraído, antissocial ou depressivo, problemas de atenção e dificuldade de relacionamento. Assim, diante do exposto, é notória a importância do profissional do setor da saúde pelo possível olhar holístico atribuído ao tema, em especial o enfermeiro (a) especialista na área de saúde da criança, considerando sua atuação e atenção voltadas especialmente ao público infantil, posto que o reconhecimento do evento violento faz parte das atribuições técnicas deste (a) durante a consulta de enfermagem.
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362