A FORMAÇÃO DO MÉDICO PARA ATUAR NA ATENÇÃO BÁSICA: A PERSPECTIVA DISCENTE
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1435
Resumo
RESUMO: Atualmente no Brasil há uma grande demanda por profissionais de saúde capazes de realizar um atendimento integral, que envolva o contexto biopsicossocial do paciente. Sua formação é grande desafio e requer esforços das instituições de ensino superior (IES). Este estudo teve como objetivo avaliar a contribuição de um curso de graduação medicina para a inserção do estudante no processo de trabalho das equipes da Atenção Básica. Estudo exploratório, descritivo, transversal, com abordagem quanti-qualitativa. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 323 estudantes matriculados em uma IES pública no centro-oeste paulista, 79,87% disseram que não pretendem atuar na Atenção Básica. Os estudantes consideraram-se preparados para atuar com a população de um território definido; desenvolver ações de saúde com os diferentes grupos de pessoas, considerando suas necessidades e os fatores de risco, por meio de atendimento individual e/ou coletivo; realizar o acolhimento com vínculo e responsabilização pelo usuário e trabalhar em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações. No entanto, referiram não se sentir preparados para atender de maneira resolutiva a demanda espontânea e realizar o primeiro atendimento às urgências e emergências; trabalhar com ações educativas nos diferentes; desenvolver ações de gestão, atuar no contexto do território e estimular a participação social. a. A identificação de potencialidades e fragilidades na formação do futuro médico para atuar na Atenção Básica pode subsidiar mudanças em outras IES do país que enfrentam dificuldades semelhantes no que tange o atual ensino em saúde.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1435
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362