MANOBRA DE EPLEY NA VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) BILATERAL PÓS NEURITE VIRAL: RELATO DE CASO
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1456
Resumo
A VPPB é considerada a vestibulopatia mais prevalente e a manobra de Epley é uma das opções para o tratamento dos canais verticais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a efetividade da manobra de Epley no tratamento de um paciente com VPPB bilateral pós neurite viral. Paciente do sexo feminino, 69 anos, com histórico de tontura há mais de cinco anos, de instalação súbita, com desmaio, vômitos e quedas recorrentes. Há três meses, a vertigem e o desequilíbrio corporal vêm ocorrendo diariamente, apresentando piora após os movimentos de tronco e cabeça, associada à instabilidade postural e náusea. No exame clínico, o teste de Dix Hallpike, diagnosticou VPPB do tipo ductolitíase posterior bilateral. Os métodos de avaliação utilizados foram o Indice de Marcha Dinâmica (Dynamic Gait Index - DGI) e a posturografia computadorizada estática integrada à realidade virtual (Balance Reabilitation Unit- BRU™). Verificou-se a área de limite de estabilidade (LE), a área do centro de pressão (COP) e a velocidade (VOS) em diversas condições. Na reabilitação vestibular (RV), a manobra utilizada foi a de Epley em diferentes momentos, com intervalo de uma semana entre eles, até a melhora total. Após tratamento, houve aumento da pontuação no DGI (Pré: 16 pontos; Pós: 24 pontos), aumento da área do LE (Pré: 105 cm²; Pós: 158 cm²) e diminuição da oscilação corporal em todas as condições avaliadas. Desta forma, concluímos que a manobra de Epley foi efetiva no tratamento do paciente com VPPB bilateral pós neurite viral.
Palavras – Chave: Vertigem Posicional Paroxística Benigna. Ductolitíase. Neurite Viral. Manobra de Epley. Equilíbrio Corporal.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1456
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362