PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE EM COMUNIDADE PERIFÉRICA DO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ-BA
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1463
Resumo
A esquistossomose constitui-se ainda hoje como uma das parasitoses mais prevalentes do mundo e no Brasil. O município de Jequié, por sua vez, é uma das áreas endêmicas da doença, apresentando uma taxa de infecção aproximada de 1 infectado em cada 100 habitantes. Desta forma, o estudo objetiva analisar o perfil dos casos de esquistossomose em uma comunidade periférica do município de Jequié-BA, no ano de 2011, segundo características demográficas, de morbidade e de tratamento medicamentoso. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, que se baseia em dados secundários, oriundos do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), referentes à população da comunidade do Barro Preto, Jequié-BA, no ano de 2011. Entre o perfil de casos positivos para esquistossomose, observa-se uma maioria de indivíduos do sexo masculino, entre a faixa etária de 10 a 19 anos, com carga parasitária leve e tratados dois meses após a coleta do material fecal. Conclui-se que a falta de medidas socioeducativas, além da ausência e/ou insuficiência de saneamento básico, são determinantes para a manutenção dessa morbidade na população da comunidade em questão. Sendo assim, faz-se necessário o planejamento e execução de ações de educação em saúde, bem como a implementação de medidas sanitárias pela gestão pública municipal para o controle da esquistossomose.
Palavras-chave
Esquistossomose. Schistosoma mansoni. Parasitos. Saúde pública. Áreas de Pobreza.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1463
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362