ABSENTEÍSMO EM CONSULTAS ODONTOLÓGICAS PROGRAMÁTICAS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i1.2601
Resumo
As faltas às consultas odontológicas programáticas podem gerar prejuízos na assistência e resolubilidade das demandas, além do aumento na fila de espera e das urgências. Objetivo: Determinar os motivos que contribuíram para essas faltas na Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo e descritivo. A população foi de 125 usuários que faltaram a, pelo menos, uma consulta entre junho e julho de 2013. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas em visitas domiciliares. Resultado: Cerca de 69,6% dos usuários eram do sexo feminino com média de 28,2 anos de idade, onde 59,2% possuíam renda de 1,1 a 3 salários mínimos. Ao aplicar o Teste Exato de Fisher com significância de 5% observou-se que a renda não influenciou os motivos para não as faltas à consulta (p=0,7953). Sobre os motivos do agendamento das consultas 36,8% relataram dor, outros 36,8% prevenção/manutenção. O esquecimento foi o motivo mais citado para a ausência à consulta (28%). O tempo mediano de espera foi de sete dias e não influenciou para o absenteísmo (p=0,516). Conclusão: A gestão deve atuar junto à comunidade com ações que fortaleçam sua autonomia, melhorem o fluxo de informações, e assim prevenir os fatores que levam às faltas dos usuários em consultas.
PALAVRAS-CHAVE: Absenteísmo. saúde bucal. Agendamento de consultas. Atenção Primária à Saúde. Estratégia Saúde da Família.
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362