MÚSICA POPULAR BRASILEIRA E GÊNERO: como se cantam as mulheres?
DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i1.4020
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados finais da pesquisa de iniciação científica “Música popular brasileira e gênero: como se cantam as mulheres?”. A pesquisa propôs analisar a representação da figura feminina presente nas letras de sambas das décadas de 1920 a 1950, analisando o olhar que os compositores da época tinham sobre as mulheres. Num primeiro momento da pesquisa, foi feito um levantamento de compositores e canções das décadas citadas a fim de estabelecer um corpus de pesquisa para, em seguida, examinar os tipos femininos aí descritos, considerando inicialmente a tipologia proposta pelos sociológicos Manoel Berlinck e Rubem Oliven nos artigos “Sossega leão! Algumas considerações sobre o samba como forma de cultura popular” (1976) e “A mulher faz e desfaz o homem” (1987), respectivamente, nos quais eles apresentam três tipos femininos: “doméstica”, “piranha” e “onírica”. Para a análise da representação feminina nos sambas foram selecionados dois sambas por década: “Ora vejam só” (1927), de Sinhô; “A Malandragem” (1927), de Bide e Francisco Alves; “Divina Dama” (1933), de Cartola; “X do problema”, de Noel Rosa (1936); “Deus no Céu, Ela na Terra” (1940), de Wilson Batista e Marino Pinto; “Faz Um Homem Enlouquecer” (1941), de Ataulfo Alves e Wilson Batista; “Escurinha” (1951), de Geraldo Pereira e Arnaldo Passos; “Risque” (1952), de Ary Barroso.
Palavras-chave
samba; figura feminina; representação.
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362