TEORES DE FLAVONOIDES, COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM DIFERENTES TIPOS E MARCAS DE CHOCOLATES COMERCIAIS.
Resumo
Estudos recentes apontam melhoras significativas em biomarcadores metabólicos quando produtos com elevados teores de cacau são consumidos regularmente. O perfil e principalmente os teores de flavonoides nos chocolates são variáveis, pois sua concentração depende da fonte da semente do cacau, das condições de processamento e das etapas de fabricações do produto. Em função disso, foi analisado comparativamente o conteúdo de compostos fenólicos, flavonoides e a atividade antioxidante de quatro marcas de chocolates comerciais do tipo meio amargo e duas do tipo amargo, analisados em triplicata por métodos espectrofotométricos. Os teores de compostos fenólicos totais variaram de 27,81 a 48,14 mg de ácido gálico por/25 g de amostra, sendo os maiores teores encontrados nos chocolates do tipo amargo (P≤0,05). Os flavonoides variaram de 18,09 a 24,47 mg de catequinas/ 25 g de amostra. A atividade antioxidante variou de 0,57 a 2,61 mmols equivalentes de Trolox/25 g de amostra, sendo os maiores valores observados nos chocolates do tipo amargo (P≤0,05). O chocolate meio amargo da marca D apresentou os menores valores (P≤0,05) entre todos os parâmetros pesquisados. As análises realizadas indicaram que o tipo de chocolate (teor de cacau) e a marca são variáveis importantes para os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, contudo, o teor de cacau não possibilitou correlação direta com os teores de flavonoides. Pode-se concluir que os chocolates comerciais são fontes significativas de compostos bioativos e a marca, refletindo nas diferentes condições de processamento, demonstrou-se importante para seus teores finais.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v1i18.5958
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362