CITOTOXICIDADE DO EXTRATO ACETATO DE ETILA DE PSIDIUM GUINEENSE SWARTZ EM CÉLULAS SANGUÍNEAS HUMANAS: UM ESTUDO IN VITRO
Resumo
A busca pela resposta de diversos males e doenças que acometem o ser humano, torna o uso das plantas medicinais cada vez mais difundidos e aplicados amplamente por grande parte da população mundial no tratamento de várias doenças, onde na maioria das vezes fundamenta-se em pressupostos de que os produtos naturais não causam danos à saúde. Diante disso, atualmente, há um elevado grau de preocupação com relação ao uso seguro dos extratos obtidos de plantas medicinais. Myrtaceae é uma família de plantas que no Brasil é constituída por 23 gêneros e 990 espécies, nesta está incluso o gênero Psidium, distribuído amplamente em todo o Brasil, neste gênero está presente a espécie Psidium guineense, conhecida popularmente como araçá, que na Mata Atlântica suas folhas são utilizadas como cicatrizante local, antiinflamatório e anti-séptico bucal. Este estudo teve por objetivo avaliar a citotoxicidade do extrato acetato de P. guineense em células sanguíneas humanas para que possa se determinar a toxicidade teórica desta planta. Para a realização dos estudos de atividade citotóxica foram preparadas suspensões sanguíneas com sangue humano A, B e O, que foram misturadas a diferentes concentrações do extrato acetato de etila por 60 minutos e a hemólise quantificada por espectrofotometria em comprimento de onda de 540 nm. Conforme os resultados encontrados o extrato acetato de etila de P. guineense mostrou-se com baixa toxicidade frente aos eritrócitos humanos testados in vitro, sendo assim uma opção para indústria de fitoterápicos.
Palavras-chave
Plantas medicinais; Psidium guineense; Citotoxicidade; Eritrócitos.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v1i18.5994
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362