Atenção a saúde da criança e adolescente: um olhar sobre o perfil sócio - familiar dos internos da clínica pediátrica de um hospital escola
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.102.140147
Resumo
Objetivou-se investigar as condições sócio-familiares de pacientes internos na Clínica Pediátrica do Hospital Universitário de João Pessoa-PB, analisando o grau de interferência na saúde de crianças e adolescentes e o que tem ocasionado à hospitalização. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e de campo, realizada com 15 acompanhantes dos internos, no período de março a julho de 2010. Averiguamos que, quanto ao número de pessoas por família, 33,3% possuem de 3 a 5 pessoas, 33,3% possuem mais de 5 pessoas e 33,3% possuem de 1 a 3 pessoas. Com relação ao chefe de família ainda há uma predominância (72%) de ser o pai, porém, é seguido pelos avôs (14%) cuja responsabilidade é transferida, precedido pela mãe (7%) e o padrasto (7%). Percebemos que 79% dos chefes de família são homens. A maioria das mães (53%) tem o ensino fundamental incompleto, seguido das que cursaram o ensino médio completo (20%), 13% possuem o ensino médio incompleto, presidido de apenas 1 (7%) que só foi alfabetizada. A maior parte (53%) dos pais possui o ensino fundamental incompleto, presidido do alto índice de analfabeto (27%), ainda, 13% são alfabetizados, mostrando a desigualdade do acesso entre homens e mulheres à educação. As condições socioeconômicas e educacionais familiares interferem diretamente nas condições de saúde das crianças sobre sua responsabilidade, uma vez que, o fato dessas crianças estarem internas demonstram essas fragilidades.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/606
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362