USOS DO SOLO E CONFLITOS NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NA BACIA DO RIBEIRÃO SANTANA

José de Assis Pereira, Alisson Souza de Oliveira, Eliana Alcantra, Rosângela Francisca de Paula Vitor Marques, Alexandre Tourino Mendonça

Resumo


Objetivou-se neste trabalho identificar os usos do solo na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Santana, delimitar as áreas de preservação permanente (APP’s) das nascentes e cursos d’água, e analisar as intervenções ambientais antrópicas capazes de causar impactos nos recursos hídricos na bacia. A classificação do uso do solo foi realizada no software Envi® utilizando-se de imagens do satélite CBERS 4. A delimitação das APP’s foi realizada no software ArcGis® 10.3. Ficou evidente acentuada intervenção humana na área de estudo, principalmente onde deveria haver mata nativa, como nas APP’s dos cursos d’água. Constatou-se 80,17% ocupados por algum tipo de atividade humana; como a cultura do cafeeiro, ocupação urbana, pastagem e extração mineral; como consequência destas atividades restam 19,83% de área coberta com vegetação nativa, que não atendem ao limite mínimo de 20% da Reserva Legal, admitindo o cômputo da APP. Conclui-se que o conflito de uso do solo nas APP’s das nascentes e das margens dos cursos d’água é acentuado, uma vez que praticamente a metade da área está sob interferência antrópica, com 49,49% (158,46 ha), onde o uso mais comum é a pastagem, seguido pelo cultivo do cafeeiro e a área urbana, restando 50,51 % (161,76 ha) de vegetação nativa.


Palavras-chave


Sustentabilidade ambiental; Intervenções antrópicas; Recurso Hídrico

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v20i2.6286

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362