RISCO PSICOSSOCIAL NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: ENFOQUE CLÍNICO DAS RELAÇÕES ENTRE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E SAÚDE MENTAL

RAQUEL ALVES SANTOS

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo analisar como as relações entre saúde mental e precarização laboral na docência universitária podem expandir o debate sobre a noção de risco psicossocial. O entendimento de risco parte de pressupostos epistemológicos da psicologia do trabalho de base histórico-cultural clínica. O estudo teve como método a revisão bibliográfica narrativa, circunscrevendo contribuições de análises clínicas do trabalho no campo universitário público latinoamericano, desde o diálogo combinado entre qualidade do trabalho e saúde laboral. Foram analisados 14 textos selecionados a partir dos descritores: risco psicossocial, clínicas do trabalho, precarização, saúde, saúde mental, diagnóstico, psicologia do trabalho. Os resultados apontam a importância do adensamento teórico à noção de risco psicossocial no trabalho vinculado ao olhar histórico-cultural clínico. Evoluindo da ideia de um construto com foco exclusivo no indivíduo como fator problema, ou da organização descontextualizada de seu ambiente, para a perspectiva que passa a compreender o trabalhador como aquele que reabsorve o trabalho e, sobretudo, mobiliza os recursos da organização, mas também seus próprios recursos de sujeito que age diante dos desafios contemporâneos em um panorama de precarização social.

Palavras-chave


Risco psicossocial; Docência universitária; Precarização do trabalho; Saúde mental; Clínica do trabalho

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v23i3.6936

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362