Do pensamento clínico, segundo Foucault, ao resgate do modelo biopsicossocial: uma análise reflexiva
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2013.111.3039

Cleya Silva Santana CRUZ, Daisy Resende Figueiredo FERNANDES, Marcos Luciano Pinheiro PIMENTA, Leida Oliveira CALEGÁRIO

Resumo


Este trabalho faz uma apresentação da passagem da medicina clássica à medicina moderna, tendo como base os estudos de Michel Foucault. Foi descrita inicialmente a medicina clínica sob o ponto de vista foucaultiano, com ênfase na descoberta da medicina anátomoclínica. A passagem da medicina clássica à medicina moderna dá-se em um cenário de nascimento do empirismo e valorização do conhecimento consubstanciado pela anatomia patológica. A partir desse momento a anatomia patológica fundamenta à clínica, havendo mudança na relação entre o objeto que se deve conhecer e aquilo que é cognoscível e desta maneira, uma reformulação do saber médico. A partir da publicação do Relatório Flexner, em 1910, o conceito de saúde passa a basear-se na ausência de doenças e a formação médica ganha uma tendência à especialização. Apesar de vigorar por mais de 100 anos, os novos desafios da saúde colocaram em xeque este modelo flexneriano. Posteriormente, a biomedicina destaca-se no cenário mundial, inserindo-se na prática da medicina. Buscando uma maior efetividade das ações do SUS, hoje no Brasil surge a necessidade da busca do resgate do modelo biopsicossocial e da centralidade na pessoa e na comunidade.

 

 


Palavras-chave


Medicina clínica. Educação médica. Medicina clássica. Medicina moderna. Modelo biopsicossocial

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.5892/974

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Indexado em:

Resultado de imagem para periodicos capes Latindex Colheitadeira Ibict Pkp

 

 

Sumarios DOAJ LivRe Dialnet

 

EBSCO Funadesp

 

Resultado de imagem para crossref

 

 

ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362