ESTROGÊNIOS NO MEIO AMBIENTE: SEUS EFEITOS NA SAÚDE HUMANA E NA BIOTA AQUÁTICA

Lidiane Oliveira Silva, Pâmela Madeira Marques, Graziella Patricio Pereira Garcia

Resumo


A exposição aos estrogênios libertos no meio ambiente pode acarretar efeitos adversos à saúde humana como a diminuição na quantidade de esperma, o aumento de câncer de mama em mulheres e o aumento de certas anormalidades no sistema reprodutivo, além de mudanças no metabolismo de peixes, como feminização e reversão sexual, diminuição da espermatogênese e alteração no comportamento reprodutivo. O presente trabalho propõe-se uma revisão integrativa sobre os micropoluentes presentes na água, com ênfase nos estrogênios, e as medidas que possam auxiliar no tratamento da água para sua remoção. Foram selecionados periódicos por meio de busca no banco de dados Scielo, Lilacs, Pubmed, Bireme e Medline. Selecionado os periódicos publicados entre os anos de 1998 a 2017, e com idiomas em Português e Inglês. De acordo com embasamento teórico do presente estudo, as tecnologias utilizadas na remoção dos estrogênios têm sido bastante investigadas, mas algumas são de alto custo, outras podem gerar novos compostos residuais, que às vezes podem ser mais tóxicos que os de origem ou ainda não removem completamente essas substâncias. Para a remoção dos micropoluentes são necessários mais investimentos na identificação e monitoramento dessas substâncias e implementações de sistemas de tratamento eficientes. Além da necessidade de métodos confiáveis para comprovar o potencial de desregulação endócrina de vários compostos, é de extrema importância medidas legislativas impositivas que impeçam a sua libertação no meio ambiente.


Palavras-chave


Tratamento de água. Hormônios. Tratamento hormonal. Estrógeno. Feminização dos peixes.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/st.v3i1.5744

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ISSN 2526-690X