MATERNIDADE: UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL ALÉM DO DESEJO
Resumo
Os comportamentos maternos configuram-se de formas diversas, acompanhados pelas mudanças ideológicas de cada época. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre a construção da representação social da maternidade como um instinto inato a todas as mulheres, pensamento este que na atualidade já não compete a todas as mulheres, algumas adiando essa decisão pelo não desejo da maternidade ou mesmo pela sua inserção ao mercado de trabalho, não recebendo estigmas ou rotulações por não apresentar necessariamente o desejo pela maternidade. Para tanto a metodologia escolhida será de cunho qualitativo, com base na revisão bibliográfica, tendo como referencial principal para compor o corpo teórico a Filósofa Elisabeth Badinter e seu livro O mito do amor materno (1985). Os materiais serão teses, dissertações, livros, artigos disponíveis em bases científicas. Espera-se com este artigo levantar questionamentos sobre os sentidos da maternidade acompanhados do amor e do cuidado não sendo ideais para todas as mulheres na atualidade, levando-se em conta a sua subjetividade e seus desejos pessoais.
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ISSN Eletrônico/EISSN: 2238-5266
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