ASPECTOS AFETIVOS E COMPORTAMENTAIS DO PORTADOR DE HANSENÍASE FRENTE AO ESTIGMA E PRECONCEITO
Resumo
A hanseníase é uma doença de pele, considerada de evolução lenta, que se manifesta, sobretudo através de sinais e sintomas dermatológicos como lesões de pele e nervos periféricos, em especial nos olhos, mãos e pés. A doença é vista como símbolo de estigmas e preconceito pela sociedade. O presente artigo tem como objetivo analisar os aspectos afetivos e comportamentais do portador de hanseníase frente ao estigma, o preconceito e a contribuição do psicólogo no tratamento. A metodologia adotada foi qualitativa baseada na revisão bibliográfica. Os materiais utilizados foram livros, teses, dissertações, monografia, e artigos científicos disponíveis em base de dados tais como: Capes; Lilacs; Scielo; Pepsic; Portal de Revista Saúde; Biblioteca física e virtual Estácio de Macapá. Conclui-se que antes mesmo de sofrer o preconceito e a discriminação resultantes do estigma da doença, o paciente passa pelo choque do diagnóstico com reações psicológicas confusas entre os quais o afastamento social, vergonha de si mesmo, medo da morte (autoestigma) estão presentes. A assistência do psicólogo ao portador de hanseníase visa contribuir no fortalecimento do processo de tratamento, possibilitando uma escuta especializada, diferenciada, empática, autentica, sem julgamentos buscando acolher o paciente em sua totalidade. O psicólogo busca fornecer informações e reflexões das condições psicossociais do paciente ajudando-o na adesão ao tratamento e na compreensão do seu estar doente. O psicólogo contribui efetivamente para uma melhor vivencia do paciente no seu cotidiano e na prevenção de possíveis complicações da doença instalando a autonomia pessoal e a resolução de problemas.
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ISSN Eletrônico/EISSN: 2238-5266
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