“CASADA E VIÚVA”: UM CONTO MACHADIANO SOB O PRISMA DO CONSERVADORISMO PRECONIZADO PELO JORNAL DAS FAMÍLIAS

Jaqueline Padovani da Silva

Resumo


À produção literária machadiana da chamada “primeira fase” costuma-se atribuir o estigma de aprendizagem ou de ensaio do escritor para o alcance da maturidade crítica tão aclamada pelos estudiosos. Na contramão dessa abordagem, segundo a qual os primeiros trabalhos de Machado de Assis são rasamente considerados, o estudo a ser aqui apresentado busca evidenciar, já em uma das primeiras obras que marcam o início da carreira de Machado como contista, a presença do singular estilo irônico e debochado que caracterizou a “segunda fase” do autor em pauta. Por meio da narrativa “Casada e viúva”, pretende-se, em suma, explorar o tratamento que Machado dispensou a uma das temáticas mais requisitadas pelo periódico oitocentista Jornal das famílias: o casamento. A partir desse enfoque, será possível, ainda, analisar a posição ocupada pela personagem feminina em meio a um contexto paternalista e de revelações desmistificadoras acerca dos matrimônios da época.

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ISSN  1807-9717


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