O MORIBUNDO E A MORTE EM AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE, DE JOSÉ SARAMAGO

Diana Milena Heck (UNIOESTE)

Resumo


A ideia e o pensamento sobre a morte sempre foi e continuará sendo alvo de mudanças. O tema já foi entendido como um assunto inofensivo para a sociedade ocidental, ou seja, pensar na morte, lidar com a mesma e até o fato de saber que irá morrer não foi motivo para temor. Ao contrário dessa ideia passada, hoje a morte é tida como um tema tabu no ocidente. Pensar, lidar, estar perto e refletir sobre a própria morte se tornou algo inconcebível nas relações humanas. Se em algum tempo filósofos, como Sêneca, já falaram que a vida é um aprender a morrer, hoje a ideia é outra: viver para não morrer ou viver sem pensar na morte. Essa ideia institucionalizada hoje, no Ocidente, salvo algumas culturas, como a mexicana, que se comportam de uma maneira diferente em relação ao fenômeno, afeta diretamente as relações humanas, principalmente dos que estão saudáveis com os chamados moribundos, sujeitos que já estão em um processo de morte. Após olhar para a morte como algo constantemente mutável, pretende-se, neste trabalho, refletir sobre o atual pensamento em relação ao assunto e o tratamento dado ao moribundo, reflexo dessa ideia.

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ISSN  1807-9717


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