ENTRE DIZERES E FAZERES: CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE GAROTOS DE PROGRAMAS (MICHÊS) “Tudo com remédio, senão o pau não sobe”

Ananias Agostinho Silva (UFRN)

Resumo


Considerando a complexidade que recobre as discussões sobre identidade na chamada ‘modernidade tardia’, analisamos, neste artigo, a construção identitária de garotos de programa – michês – que trabalham na noite paulista em ruas ou saunas específicas para homossexuais. Os michês são entendidos aqui como sujeitos cujas identidades se constroem na dispersão das diferentes posições por eles assumidas, isto é, suas identidades são desenhadas a partir de papeis, por vezes, contraditórios (não)assumidos socialmente e construídas discursivamente a partir da inserção desses sujeitos em práticas discursivas e das relações de poder que atravessam e constituem essas práticas. Para tanto, tomamos como material de análise entrevistas concedidas por quatro garotos à revista A capa, edição de número cinquenta e quatro, de março de dois mil e doze. A fundamentação teórica insere-se no campo da Análise do Discurso, considerando seus diálogos com a área dos Estudos Culturais. 


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ISSN  1807-9717


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