A ESTÉTICA DA ANTROPOFAGIA: DEVORAÇÃO, CRÍTICA E CINEMA EM OSWALD DE ANDRADE, GLAUBER ROCHA E OLNEY SÃO PAULO

Dinameire Oliveira Carneiro Rios

Resumo


As escolhas de elementos do campo ético e estético aproximam o Modernismo brasileiro e o Cinema Novo, movimentos artísticos que agenciaram um reconhecimento dos valores da cultura popular, reelaborando as práticas estéticas e manifestações das culturas que estão no cerne de nossa formação, além de subsidiar as bases estruturais da nova obra de arte produzida, buscando constantemente dentro das produções artísticas destes períodos uma intertextualidade que pretendesse dialogar com o passado e o presente do país em cada um desses momentos históricos e artísticos. Nesse sentido, este trabalho analisa a posição crítica e intelectual de três importantes pensadores destes momentos estéticos brasileiros: inicialmente Oswald de Andrade e Glauber Rocha, intelectuais revolucionários, vanguardistas que propuseram em suas obras a descolonização da arte brasileira, o primeiro através da metáfora ritualística da antropofagia transformada numa elaboração teórica da cultura nacional que aliava barbárie e técnica e o segundo por meio da violência provocada pela fome teorizada na Estética da Fome, discutindo, por fim, como essas duas propostas que nortearam o Modernismo e o Cinema Novo no Brasil encontram-se presentes na produção fílmica e intelectual do cineasta baiano Olney São Paulo.

 


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ISSN  1807-9717


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