CITTÀ DI ROMA: UMA HISTÓRIA DE FAMÍLIA COSTURADA COM OS FIOS DA MEMÓRIA
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise da obra Città di Roma (2000), da escritora paulistana Zélia Gattai, a partir de considerações acerca da memória, observando como as lembranças da autora vão se costurando com a memória coletiva para construção de uma narrativa acerca da história de sua família. Para tanto, apresenta-se: uma reflexão teórica acerca do conceito de memória, abordando o lugar da imaginação e da ficção na construção do discurso memorialístico; uma explanação a respeito da escrita de si e do espaço biográfico, identificando como nele se agrupam diversos tipos de narrativa e, também, como se pode pensar o livro Città di Roma, normalmente vinculado ao memorialismo, no conjunto dessas narrativas; uma breve análise de Città di Roma, identificando os modos pelos quais se mesclam, nesse livro, lembrança e esquecimento, a partir das escolhas narrativas dessa narradora, uma mulher idosa que relata fatos sobre sua infância e sua vida adulta, perpassados por lembranças de outras pessoas, como as de seus avós e pais, e por fatos históricos recuperados pela memória coletiva.
PALAVRAS-CHAVE: Memória; Zélia Gattai; Autobiografia; Literatura.
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ISSN 1807-9717
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