O AUTOR E A AUTOBIOGRAFIA: MORTE, VIDA E OUTROS ESPAÇOS

Yuri Andrei Batista (UESC)

Resumo


A circulação de textos em primeira pessoa que tematizam a escrita de si em tons (auto) biográficos é presença cada vez mais marcante no âmbito da vida contemporânea, não somente em gêneros tradicionais da esfera literária (biografia, autobiografias, diários, etc), mas também sob outras formas que tem se proliferado cada vez mais numa sociedade altamente midiatizada. Porém, em tempos já posteriores à morte do autor, como podemos pensar a escrita de si e sua relação com uma suposta instância autoral no âmbito do texto autobiográfico?  Por meio de pesquisa bibliográfica embasamos nossas respostas a esses questionamentos nas reflexões teóricas de Foucault (2001), Barthes(2004), Compagnon (1999), Bakhtin e seu círculo (2000;2011), Lejeune(2014), Arfuch (2010), entre outros. Rediscutindo concepções acerca da atividade autobiográfica, percebemos no conceito de espaço biográfico o despontar de novas possibilidades no estudo de (auto) biografias e demais textos que apresentam matizes (auto) biográficos. A identidade autoral na autobiografia contemporânea, bem como a subjetividade que a encerra, é marcada por uma eterna incompletude e sua relação com o já vivido está sempre para a ordem da ressignificação. Dessa forma, entre morte e vida, vislumbramos novas perspectivas na discussão do papel autoral no âmbito da produção literária.


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ISSN  1807-9717


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