OS SUJEITOS COM SURDEZ NO “INTERJOGO DE LÍNGUAS”: constituições identitárias

Eufrânia Paula Corrêa POTTING

Resumo


O eixo central da discussão proposta por este artigo surgiu da necessidade de dirigir o olhar ao cenário que compõe a constituição identitária dos sujeitos com surdez, no interjogo das línguas materna, portuguesa e de sinais. Para a configuração desta pesquisa, tomamos como referencial teórico, a vertente sócio-histórica, de Bakhtin, na qual procuramos elementos norteadores para circunscrever a temática deste estudo. Os dados apresentados, nesta pesquisa de cunho qualitativo, foram coletados através de uma entrevista proposta a dois sujeitos com surdez. Como recurso metodológico foram utilizadas a interação dialógica e as observações feitas pela pesquisadora através de uma entrevista estruturada de acordo com a percepção de elementos extra-linguísticos observados durante a entrevista. Essa investigação priorizou a constituição identitária dos sujeitos com surdez no interjogo das Línguas Materna (LM), de Sinais (L1) e Portuguesa (L2); problematizar o lugar que essas línguas ocupam na educação desses sujeitos e delinear a influência de cada uma na construção de sua identidade. É portanto, partindo deste lugar, que propomos tecer algumas reflexões sobre a chamada educação bilíngue para sujeitos com surdez que está sendo implementada, em especial, na escola qualificada como inclusiva.


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ISSN  1807-9717


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