MARGINÁLIA E RESISTÊNCIA EM NAVILOUCA
Resumo
Desarticulando o argumento de autores como Zuenir Ventura de que, durante o período pós-1968, a produção artístico-cultural brasileira esteve marcada por um “vazio cultural”, analiso, neste artigo, a revista Navilouca (1974), organizada por Torquato Neto e Waly Salomão, dois dos nomes mais importantes da cena marginal brasileira nos anos 1970. A revista, um dos principais produtos da marginália brasileira, contou com a participação de artistas e intelectuais de diferentes linguagens e gerações. Discuto, ao longo do texto, a presença do Concretismo em Navilouca; as proposições marginais elaboradas na (e a partir da) revista; e, também, como a publicação instala uma poética da resistência, assumindo, inclusive, em sua forma, uma estética típica dos movimentos de guerrilha.
Palavras-chave
Cultura marginal; Contracultura; Anos 70; Waly Salomão; Torquato Neto.
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ISSN 1807-9717
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