MEMÓRIAS DE UMA IDENTIDADE EM CRISE EM A RESISTÊNCIA, DE JULIÁN FUKS

Diego Ravarotto da Costa (FURG)

Resumo


Tendo como corpus de análise o romance A resistência (2015), escrito pelo brasileiro – e filho de pais argentinos – Julián Fuks, objetivamos analisar de que modo as memórias fragmentárias que constituem a obra servem de analogia ao caráter também descentrado e fragmentado de seu protagonista, Sebastián, um garoto-homem ainda preso a um passado familiar que não lhe pertence e que decide por escrever uma narrativa centrada nas experiências que teve com o irmão mais velho adotivo. Rememorando algumas das experiências que teve ao lado desse irmão, em especial, uma noite na qual seus laços de amizade foram, ao que tudo indica, enfim dilacerados, Sebastián dá início a um processo de ensimesmamento que se vê refletido em sua escrita e em sua incapacidade de compreender a vida por outros caminhos que não o da completa objetividade. Buscando analisar seu discurso, sua identidade e as imagens utilizadas por Fuks para construir os dois, faremos uso, em suma, de escritos pertencentes aos estudos do imaginário (DURAND, 2004) e às discussões sobre identidade fragmentada (BAUMAN, 1995, 2005) e pós-modernidade (HALL, 2000, 2011).


Palavras-chave


Julián Fuks; Memória; Identidade; Imagem; Pós-modernidade.

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ISSN  1807-9717


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