OLGA, UMA NARRATIVA QUE PERMITE O ENTRECRUZAMENTO DE HISTÓRIA E LITERATURA POR MEIO DO FAZER CRER, SABER E SENTIR

Márcia Rohr Welter (FEEVALE)

Resumo


A obra Olga, de Fernando Morais, possui o intuito de contar a história de vida de Olga Benario, a esposa judia e comunista de Luís Carlos Prestes que esteve no Brasil para auxiliar em uma revolução socialista. No processo narrativo, ocorre o entrecruzamento de história e literatura que se revela um campo fecundo para uma investigação interdisciplinar. Desse modo, o presente trabalho visa a analisar, a partir da revisão bibliográfica e de um procedimento indutivo, os dados externos da situação de comunicação realizando relações com o procedimento de reconstrução do passado desempenhado pelos historiadores e com as características do fazer literário. Para isso, utilizam-se perspectivas teóricas de Patrick Charaudeau (2006; 2012), sobre o ato de comunicação; de Keith Jenkins (2009), sobre o ofício do historiador; de Mary Del Priore (2009), sobre a biografia; e de Paul Ricoeur (1997), sobre o tremendum horrendum. Nesse percurso, foi possível perceber que se destacam, na narrativa, as visadas informativa e de páthos, da condição de finalidade da situação de comunicação, pois favorecem, respectivamente, a ligação entre história e literatura e a exposição do horror.

Palavras-chave


Olga; Fernando Morais; História; Literatura.

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ISSN  1807-9717


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