A AUTOIDENTIDADE EM FERNANDA YOUNG: UMA ABORDAGEM SEMIÓTICA E SOCIOLÓGICA DA LEITURA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Juliane de Araujo Gonzaga

Resumo


Este artigo tem como objetivo analisar semiótica e sociologicamente algumas cartas da autora Fernanda Young publicadas na revista Cláudia. Tendo em vista os temas abordados pela autora e a questão da leitura na sociedade contemporânea, analisamos este material linguístico a partir de determinados estudos sociológicos desenvolvidos no campo da modernidade. Desse modo, pretendemos compreender como os textos de Fernanda Young constroem uma auto-identidade da mulher contemporânea e como abordam a transformação da intimidade na modernidade. Para tanto, exploramos o conceito de “reflexividade do eu” proposto por Giddens (2002) e as reflexões de Beck (2010) no domínio da intimidade. Nesse sentido, verificamos como são construídos os papéis de gênero nas relações conjugais e como as práticas sociais influenciam os modos de dizer e pensar o corpo e a sexualidade feminina. No que diz respeito à análise semiótica, adotamos pressupostos greimasianos, a fim de descrever e compreender os mecanismos intradiscursivos responsáveis pela geração de sentidos, considerando o material de análise um objeto histórico que mantém relações com as práticas sociais no contexto da modernidade. Por fim, pretendemos compreender como e por quais razões esses textos são lidos como são lidos na sociedade contemporânea.


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ISSN  1807-9717


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