BATENDO PAPO COM O CÂNONE

Rodrigo Ferreira Barros SÉGGES

Resumo


É comum, nos estudos literários e nos postulados teóricos da literatura, depararmos com metáforas, tais como “preço” e “balança”. Com as contribuições artístico-literárias da produção brasileira recente — autodenominada “literatura marginal” –, surgem algumas questões. A partir do que a Crítica Literária considera cânone, como pensar “natureza”, “função” e “valor” no que, literariamente, se impõe como marginal? Batendo um papo com o cânone, ao se apropriar de uma postura crítica comum ao ensaio, tem como finalidade, a partir de Ferréz, Marcelino Freire e Allan da Rosa, e de contribuições teóricas de Silviano Santiago, Compagnon, Beatriz Resende, Derrida e Foucault, discutir a relação entre o marginal e o canônico. Este ensaio se configura, por meio das considerações da Teoria da Literatura, assim como dos mecanismos de análise empreendidos pela Crítica, como um discurso transitório, não como a última palavra sobre o assunto. Mais do que isso, utilizo o ético e o estético como meios para vislumbrar a resistência que o marginal impõe ao sistema literário. É uma tentativa de consciência do lugar do outro que “está” alheio ao espaço considerado de elite pelo fazer literário. Afinal, não há como negar: somos pelo que nos falta, pelo que está no diverso a mim.

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ISSN  1807-9717


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