“A PARTE DE FATE”: A LÍNGUA NO SONHO DO OUTRO

Mariana Ruggieri (USP)

Resumo


RESUMO: Este artigo procura compreender o funcionamento da perspectiva narrativa de Oscar Fate no romance 2666 de Roberto Bolaño e a fragilidade enunciativa que se manifesta durante a sua viagem para Santa Teresa, no México. Há interesse particular na dissociação subjetiva e linguística vivenciada pelo personagem a quem é confiada a tarefa de organizar a história que, como se verá, é escrita em uma língua que não pertence a ninguém além da obra.
PALAVRAS-CHAVE: Roberto Bolaño; 2666; Sujeito; Tradução; Deslocamento

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ISSN: 1807-8591

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