PASSADO, PRESENTE E FUTURO: A VIAGEM PELO IMAGINÁRIO DE ATLÂNTIDA

Marcela Ulhôa Borges Magalhães (UNESP-Araraquara)

Resumo


RESUMO: As cidades submersas povoam nosso imaginário desde a Antiguidade Clássica e causam-nos um misto de fascínio e temor. Platão, o primeiro a registrar a lenda de Atlântida, cidade que afundou no oceano e, nele, ficou completamente submersa, inspirou, com suas descrições ricas em detalhes que beiram o fantástico, muitos poetas e escritores a produzirem obras nas quais a imagem da cidade submersa, por vezes, sobreleva-se. Chico Buarque, na letra da canção “Futuros Amantes”, apropria-se também dessa mesma imagem, criando uma relação dialógica e intertextual com essa mesma referência. Propomo-nos a demonstrar aqui quais são os expedientes expressivos manipulados pelo enunciador, sobretudo no que concerne à figuratividade, para configurar os efeitos de sentido pretendidos no discurso, pois as paixões que aparecem no plano de conteúdo do texto transbordam para o plano da expressão, de modo a formar uma tessitura uniforme, em cuja plasticidade, expressão e conteúdo solidarizam-se.
PALAVRAS-CHAVE: viagem, mito, semiótica, paixões, “Futuros Amantes”.

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ISSN: 1807-8591

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