O CASO DE LYDIA BENNET: O QUE AS ADAPTAÇÕES PODEM REVELAR SOBRE UMA ÉPOCA

Bianca Deon Rossato (IFSUL)

Resumo


O presente artigo visa cotejar a construção da personagem Lydia Bennet do romance Orgulho e Preconceito (1813), da escritora inglesa Jane Austen, com a personagem homônima da versão adaptada para vídeoblogs do YouTube, Os diários de Lizzie Bennet (2012-2013), produzida por Hank Green e Burnie Su. Tal análise parte dos preceitos de Audrey Bilger (1998) que observa na comicidade a possibilidade de expressão do feminismo em surgimento entre os séculos XVIII e XIX. Ainda, os estudos de Katherine Sobba Green (1991) sobre os romances românticos produzidos durante o período regencial inglês e de Devoney Looser (2001) e de Vivien Jones (2012) sobre questões de feminismo nas obras de Austen serão importantes para determinar a construção da personagem secundária Lydia. Finalmente, as investigações de Daphne Patai (2008) e de Angela McRobbie (2009) revelam elementos importantes sobre as questões que envolvem a representação da mulher no final do século XX e início do século XXI para a compreensão da personagem Lydia na versão adaptada.

 


Palavras-chave


Lydia Bennet; representação da mulher; comicidade e riso.

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ISSN: 1807-8591

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