A RECRIAÇÃO DO PRÓLOGO E DA CENA DE ABERTURA DO TEXTO SHAKESPEARIANO ROMEU E JULIETA POR BAZ LUHRMANN
Resumo
A prática da adaptação pode ser vista como um fenômeno histórico, cultural e intermidiático. Quando um texto literário é transposto para o cinema, o diretor e sua equipe de criação enfrentam diversos desafios, dentre eles a procura de novas linguagens em sintonia com a época atual, visto que qualquer adaptação deve promover uma reflexão a respeito dos problemas e inquietações da contemporaneidade. Nesse sentido, o artigo discute o prólogo e a primeira cena do primeiro ato de Romeu e Julieta (1595-1596), partes criadas por Shakespeare (inexistentes nos textos-fonte utilizados pelo dramaturgo), e a transposição desses acréscimos para a tela, pela ótica de Baz Luhrmann, nas sequências iniciais do filme William Shakespeare’s Romeo+Juliet (1996).
Palavras-chave
Shakespeare. Baz Luhrmann. Literatura. Cinema. Adaptação fílmica.
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ISSN: 1807-8591
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