Orfeu dilacerado: mito e poesia em Murilo Mendes

Luciano Marcos Dias Cavalcanti (UNINCOR)

Resumo


Neste artigo, pretendemos examinar a presença de Orfeu na poética de Murilo Mendes. Para tanto, analisaremos poemas que o poeta dedicou ao citaredo trácio, “Despedida de Orfeu” e “Orfeu desolado”, ambos publicado em Parábola, bem como “Novíssimo Orfeu”, de As metamorfoses, e “Exergo”, de Convergência. Nestes poemas, a figura de Orfeu dilacerado é proeminente, metáfora que revela um possível método da construção poética do poeta mineiro. Além de ter se dedicado à formulação poética do mito de Orfeu em vários poemas de sua obra, Murilo Mendes pode ser considerado um poeta órfico, no sentido de que sua criação poética dialoga com o pensamento órfico que se realiza principalmente por meio da livre imaginação criadora.

Palavras-chave


Murilo Mendes, Orfeu, mito, poesia.

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ISSN: 1807-8591

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