MODERNIDADE TARDIA BRASILEIRA E A INVENÇÃO DA MEMÓRIA NO RAP DE EMICIDA
Resumo
Este trabalho tem como objetivo estudar as articulações entre a obra musical de Emicida e os modos sugeridos pelo artista para promover reinvenções da memória e a identidade nacional brasileira. Traçando eixos comparativos entre o sampling, método que está na base das canções de rap, e seu uso como ferramenta de afirmação étnica e social, buscamos compreender como essa dinâmica interfere nas interpretações sobre a construção das subjetividades afrobrasileiras hoje e como o rap é utilizado linguagem ressignificadora da imagem do afrobrasileiro ao longo da história do Brasil. Para isso, promovemos leituras do contexto atual brasileiro a partir da ideia de modernidade tardia e apontamos relações entre a linguagem do rap e essa modernidade, a partir da análise da canção “Obrigado, Darcy! (O Brasil que vai além)”, de autoria do rapper em estudo.
Palavras-chave
Emicida; Rap; Memória nacional; Canção Popular Brasileira; Sampling.
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ISSN: 1807-8591
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