MEMÓRIA COLETIVA E APAGAMENTOS DA MEMÓRIA NO DOCUMENTÁRIO NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI
Resumo
Este trabalho visa a apresentar uma reflexão sobre a memória coletiva dentro do documentário Ninguém sabe o duro que dei, que aborda a trajetória de Wilson Simonal de Castro (1938-2000), que fez enorme sucesso como cantor popular na segunda metade da década de 1960 e foi então considerado o maior showman do Brasil. No início dos anos 1970, foi apontado como alcaguete das forças de repressão durante o governo militar brasileiro – especialmente o governo Médici (1970-74) e, a partir daí, foi alijado dos programas de rádio e TV, banido do mercado fonográfico, esquecido pela mídia e pelas gerações mais novas. O presente estudo baseou-se em teorias de Maurice Halbwachs, Paul Riccoeur e Paolo Rossi, entre outros, sobre os fenômenos da memória coletiva e do esquecimento. Demonstra-se que os processos relativos à memória e ao esquecimento passam pelas mesmas estratégias, de acordo com os interesses que conduzem a construção, a desconstrução e a reconstrução da memória coletiva.
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ISSN: 1807-8591
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