MEMÓRIA E POESIA: UMA LEITURA DO POEMA “INFÂNCIA”, DE MANUEL BANDEIRA

Luciano Marcos Dias Cavalcanti (UNINCOR)

Resumo


Pretendemos apresentar, neste artigo, uma investigação de como se dá, na poética de Manuel Bandeira, a presença da infância e como o poeta se utiliza do mundo infantil para construir seus poemas. Para isso, elencamos o poema “Infância”, publicado no livro Belo Belo, de 1948. Tal construção se dá de duas formas que se complementam: em um primeiro momento, aponta para uma visão da infância que se relaciona a um mundo bom e sem problemas, entendendo a infância como uma espécie de paraíso perdido, reconquistado pela poesia; em outro momento, a infância é representada pela valorização da criança carente, transfigurada no menino carvoeiro ou simplesmente na criança pertencente à classe pobre, relacionando infância ao mundo da cultura popular brasileira entre outros possíveis desmembramentos. O que vemos, na obra de Bandeira, é o cruzamento destas duas perspectivas no sentido de que a infância passa a ser mais que um tema, mas um elemento estruturante de sua construção poética.


Palavras-chave


Memória; Infância; Poesia; Manuel Bandeira

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ISSN: 1807-8591

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