“AQUELES VAGOS HORIZONTES UBERABENSES”: METÁFORAS DA COLONIZAÇÃO BRASILEIRA NO ROMANCE A FILHA DO FAZENDEIRO, DE BERNARDO GUIMARÃES
Resumo
Este artigo objetiva uma leitura crítica do romance A filha do fazendeiro, publicado incialmente em 1872, do escritor Bernardo Guimarães (1825-1884), a partir das teorias pós-colonialistas, uma vez que estas teorias possibilitam a exposição de temas sociais, políticos e econômicos que marcaram profundamente a formação de nosso país em um período muito crítico: o fim do colonialismo e o início do processo de industrialização. Ainda mais contundente torna-se essa leitura ao trazermos uma obra que tematiza elementos muito próprios da escrita regionalista brasileira. Este trabalho se justifica pelo fato de que a literatura produzida por um autor como Bernardo Guimarães, tido por muitos críticos como escritor regionalista, pode firmar-se como meio para entendermos os rumos da Literatura Brasileira e da postura das elites em relação à constituição nacional. O referencial teórico pauta-se em estudos que versam sobre teorias pós-colonialistas, especificamente os estudos de Patrick Brantlinger (2013) e Thomas Bonnici (2003, 2012).
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
ISSN: 1807-8591
Indexado em: