ESCRITA PESSOAL, MEMÓRIA E NOVAS TECNOLOGIAS

Sergio da Silva Barcellos (Fundação Capes e Hofstra University)

Resumo


Platão sugere que a escrita seja um instrumento para o esquecimento em vez de preservação da memória. No entanto, ao longo dos séculos, diários pessoais têm sido mantidos não só como uma "receita para lembrança", como sugere Platão, mas também como um meio de um trabalho de memória. Atualmente, observa-se cidadãos do mundo inteiro com seus olhos colados às telas de seus smartphones, iPads e notebooks, o que evidencia a necessidade de uma nova abordagem da escrita como instrumento de memória ou do esquecimento. O presente artigo explora a relação entre a escrita do diário e memória, bem como na forma como a escrita pessoal é praticada com o auxílio  das novas tecnologias. Este artigo é parte de uma pesquisa de pós-doutoramento intitulada  "Memória, Tempo e Escrita Diarística" - uma investigação sobre como a memória, como uma função biológica, poderia ajudar a compreender a natureza do diário enquanto "memória em progresso".


Palavras-chave


diários pessoais; novas tecnologias; memória; escrita pessoal.

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ISSN: 1807-8591

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