BRANQUIDADE E A TESSITURA DE UM POSICIONAMENTO ANTI-RACISTA
doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1403
Resumo
O presente ensaio é fruto de uma série de reflexões sobre a condição de ser branco em um país racializado como o Brasil. Nesta perspectiva trazemos à tona esses conflitos e discussões, bem como colocamos em pauta caminhos para o processo de desconstrução ideológica, cultural, relacional, política da desigualdade racial, partindo do pressuposto que sendo uma construção histórica, é passível de ser historicamente desconstruída. Para tanto discutimos categorias como branquidade, alteridade e ética. A elaboração desse ensaio é uma tentativa de sistematizarmos a processualidade dessa experiência. Reconhecer o outro comprometer-se com ele, percebê-lo como igual e diferente, requer desnaturalização das diferenças, consciência histórica da negação de direitos, denúncia das diferentes formas de preconceito, inquietação, indignação, posicionamento político e a tessitura de um posicionamento em defesa da alteridade e cidadania. Por fim, a tessitura de um posicionamento anti-racista não se dá automaticamente, mas está ligada à resignificação de concepções, princípios, a processos tanto teóricos quanto práticos, individuais e coletivos, em um contínuo aprendizado.
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362