INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS RADIOPACAS ASSINTOMÁTICAS NA MANDÍBULA EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.2960
Resumo
Quando interpretamos imagens, devemos conhecer os diferentes grupos de lesões radiopacas, radiolúcida e mistas. Dentre as imagens radiopacas mais comuns, que podem ser vistas nas radiografias panorâmicas, podemos citar a osteoesclerose. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de osteosclerose em radiografias panorâmicas, classificando-as conforme gênero e localização. É caracterizada como áreas de trabeculado ósseo denso, devido, de etiologia variada que inclui maior demanda funcional de uma determinada região. De formato variado a imagem pode ser oval, elíptica ou irregular, localizadas no ápice radicular, entre as raízes ou em áreas distantes das raízes dentárias, majoritariamente na região de pré-molares e molares. Neste estudo interpretamos 550 imagens panorâmicas pertencentes ao Departamento de Estomatologia (Disciplina de Radiologia) da Faculdade de Odontologia de Bauru FOB - USP, com melhor qualidade de imagem. Encontramos 57 (10,4%) imagens compatíveis com osteoesclerose. Das 57 imagens, 54 (94,7%), eram unilaterais, e apenas 3 apresentavam lesões bilaterais, localizadas na mandíbula. Todas as áreas de osteoesclerose foram encontradas na mandíbula e a ocorrência maior na região de molares (54,4%), sendo 20 na região apical, 16 na área interradicular e 21 em área edêntula. Na região de incisivos e caninos (10,5%) e na região de pré-molares (35%). Foi possível constatar que é mais frequente em mulheres e estava presente principalmente em radiografas de pacientes com média de idade de 28,8 anos.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.2960
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362