TREINAMENTO DE FORÇA E CONCORRENTE EM ADOLESCENTES COM SOBREPESO INTEGRANTES DO PROJETO GERAÇÃO SAÚDE

Bruna Wood Almeida Mendes, Renata Alves de Lima, Sildilaine Aparecida Correia Costa, Giuliano Roberto da Silva, Gerusa Dias Siqueira Vilela Terra, Cassiano Merussi Neiva, Bruno Barbosa Rosa

Resumo


Entre as alterações associadas à obesidade, a resistência insulínica e intolerância a glicose, a diabetes mellitus (DM), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e as dislipidemias podem ser notadas como mais comuns, caracterizando um estado precursor para a Síndrome Metabólica. Estudos demonstram efeitos benéficos do exercício de força e concorrente para a saúde das pessoas, e, principalmente na pré e adolescência, auxiliando na melhora das qualidades físicas, melhora postural, fortalecimento dos ossos e articulações, adaptações cardiovasculares, diminuição do percentual de gordura, melhora das concentrações de colesterol total, HDL, LDL, VLDL e controle da pressão arterial sistêmica. O objetivo do estudo foi observar as respostas do treinamento de força e concorrente em adolescentes obesos após 12 semanas de treinamento prático com quatro sessões de exercício de força e concorrente durante a semana. Para tal, foram estudados indivíduos de ambos os gêneros entre os 12 e 19 anos de idade com IMC elevado sem experiência no treinamento orientado. Após um período de adaptação a série de exercícios, foi determinada uma zona alvo de treinamento após a realização de um teste de carga máxima em cada exercício, os exercícios escolhidos são os seguintes: (Supino Reto, Pulley Costas, Cadeira Extensora, Mesa Flexora, Rosca Direta, Rosca Tríceps, Leg Press, Remada Alta e Crunch de Abdômen). No trabalho concorrente foi executado além do trabalho de força citado anteriormente, uma caminhada rápida na esteira elétrica em uma intensidade de 75% da frequência cardíaca máxima com duração de 30 minutos. Logo, percebeu-se uma mudança significativa na variável FC em ambos os grupos (masculino e feminino) no treinamento concorrente, e também na variável PAS no grupo força, ao serem comparados ao grupo controle, porém, em relação aos indicadores antropométricos (Massa Corporal Total, IMC e Percentual Geral de Gordura) e PAD, não houve uma mudança satisfatória, provavelmente devido ao fato desses adolescentes não terem tido um acompanhamento nutricional. 


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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v16i1.3428

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362