TREINAMENTO DE FORÇA E CONCORRENTE EM ADOLESCENTES COM SOBREPESO INTEGRANTES DO PROJETO GERAÇÃO SAÚDE
Resumo
Entre as alterações associadas à obesidade, a resistência insulínica e intolerância a glicose, a diabetes mellitus (DM), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e as dislipidemias podem ser notadas como mais comuns, caracterizando um estado precursor para a Síndrome Metabólica. Estudos demonstram efeitos benéficos do exercício de força e concorrente para a saúde das pessoas, e, principalmente na pré e adolescência, auxiliando na melhora das qualidades físicas, melhora postural, fortalecimento dos ossos e articulações, adaptações cardiovasculares, diminuição do percentual de gordura, melhora das concentrações de colesterol total, HDL, LDL, VLDL e controle da pressão arterial sistêmica. O objetivo do estudo foi observar as respostas do treinamento de força e concorrente em adolescentes obesos após 12 semanas de treinamento prático com quatro sessões de exercício de força e concorrente durante a semana. Para tal, foram estudados indivíduos de ambos os gêneros entre os 12 e 19 anos de idade com IMC elevado sem experiência no treinamento orientado. Após um período de adaptação a série de exercícios, foi determinada uma zona alvo de treinamento após a realização de um teste de carga máxima em cada exercício, os exercícios escolhidos são os seguintes: (Supino Reto, Pulley Costas, Cadeira Extensora, Mesa Flexora, Rosca Direta, Rosca Tríceps, Leg Press, Remada Alta e Crunch de Abdômen). No trabalho concorrente foi executado além do trabalho de força citado anteriormente, uma caminhada rápida na esteira elétrica em uma intensidade de 75% da frequência cardíaca máxima com duração de 30 minutos. Logo, percebeu-se uma mudança significativa na variável FC em ambos os grupos (masculino e feminino) no treinamento concorrente, e também na variável PAS no grupo força, ao serem comparados ao grupo controle, porém, em relação aos indicadores antropométricos (Massa Corporal Total, IMC e Percentual Geral de Gordura) e PAD, não houve uma mudança satisfatória, provavelmente devido ao fato desses adolescentes não terem tido um acompanhamento nutricional.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v16i1.3428
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362