SISTEMA INTENSIVO X EXTENSIVO NA CRIAÇÃO DE GADO DE CORTE
Resumo
A pecuária mundial está em constante desenvolvimento, e o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial na exportação de carne bovina (USDA, 2016). Posição essa que têm levado os produtores a administrar suas fazendas como empresas. No presente trabalho, foram analisados dois sistemas de produção mais adotados na pecuária brasileira: o extensivo e o intensivo, conhecidos popularmente como a pasto e confinamento. A partir dos aspectos administrativos e agropecuários envolvidos compararam-se três fazendas no sul de Minas Gerais. Essa pesquisa ocorreu a campo, realizando-se com o produtor um questionário contendo todas as variáveis presentes no sistema de produção. Adaptou-se a metodologia de Lopes e Carvalho (2000), com tabelas pré-elaboradas para direcionar os cálculos de custo operacional total, custos fixos e variáveis. Utilizou-se a cotação atual da arroba de carne bovina para calcular a remuneração do capital investido e ponto de nivelamento operacional, chegando-se ao final na demonstração do lucro ou prejuízo da atividade em cada fazenda. Ao final do estudo, percebeu-se que o sistema extensivo foi o que demonstrou rentabilidade, porém isso ocorreu em apenas uma propriedade. Os dois confinamentos analisados mostraram prejuízo final. Assim, o sistema intensivo mostrou-se inviável, tendo como fator prejudicial o custo da alimentação e o alto valor de aquisição dos animais. A criação extensiva apresentou lucro e o melhor custo benefício para o produtor, porém isso ocorreu em apenas uma propriedade. Conclui-se assim, que o resultado será reflexo do conhecimento prévio de mercado e dos fatores que envolvem o custo operacional.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v16i1.4642
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Indexado em:
ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362