QUESTÕES ANTROPOLÓGICAS EM PUREZA E PERIGO DE MARY DOUGLAS

Igor Cavalcante Doi

Resumo


Este ensaio procura construir uma leitura da obra de Mary Douglas Pureza e perigo, com a intenção de colocá-la em diálogo com alguns temas presentes na literatura antropológica. Procura-se evidenciar que uma tal formulação teórica, como a de Douglas, possui conexões com contribuições de outros teóricos da disciplina. Parte-se do suposto de que uma obra deve sempre ser compreendida na comunicação com essas questões, noções, conceitos e teorias predecessoras, matéria-prima de qualquer inovação – e, nesse sentido, a obra revive as questões sobre poluição, religião, magia, classificações e também o problema das diferenças entre as sociedades consideradas modernas e as “primitivas”. Para tanto, estabelece conexões e recebe influências de autores como Robertson Smith, Durkheim, Mauss, Hubert e Lévy-Bruhl. Conclui-se que a obra está permeada por muitas ideias consagradas da Antropologia e que é ilustrativa do processo de constante diálogo com o campo.


Palavras-chave


Mary Douglas; Religião; Ritual; Magia; Primitivos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v17i1.5004

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362