Bioacumulação de mercúrio (Hg) em espécies ícticas

Eliane Alves Lustosa, Thayná Kelly Formiga Medeiros, Thiago Vinicius de Araújo Cabral, Edevaldo Silva

Resumo


O mercúrio é um metal tóxico e persistente que pode bioacumular e biomagnificar em diferentes espécies aquáticas, incluindo os peixes. O consumo de peixes contaminados é uma das principais vias de exposição humana a este contaminante, podendo ocasionar diferentes efeitos tóxicos.  Este estudo teve como objetivo analisar as concentrações de mercúrio reportadas na literatura atual, em espécies de peixes de diferentes ecossistemas aquáticos do mundo. O estudo abrangeu pesquisas publicadas entre 2017 e 2021 disponíveis em dados online, como o SciELO, Periódicos CAPES, Web of Science e Science Direct. 20 pesquisas foram analisadas. Elas abrangeram a análise de 93 espécies de peixes. Na maioria das pesquisas os níveis de mercúrio nos peixes estavam dentro dos limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os tecidos muscular e hepático foram os mais frequentemente analisados e com maiores bioacumulação de mercúrio. 35% dos estudos pesquisados reportaram alguma espécie de peixe com valores elevados de mercúrio em seu tecido e, estudos sugerem que o nível trófico, tamanho e idade dos peixes podem influenciar a bioacumulação desse metal.

Palavras-chave


Metais pesados; Peixes; Biomagnificação; Contaminação; Biota aquática

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v21i1.6462

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362