Filosofia da Educação e o ingresso no ensino superior no Brasil

Rogério Rodrigues

Resumo


Este ensaio busca analisar como as alterações ocorridas no transcorrer dos anos, no sistema de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que veio a atender às perspectivas das políticas públicas. Assim, o nosso objetivo geral é analisar como, na interface das tecnologias de avaliação, alteram-se as políticas públicas que são aplicadas pelo governo. A metodologia utilizada encontra-se no campo da teoria crítica, no sentido de apropriação do conceito de tecnologias da avaliação, como a expressão política do governo em seu modo de representação do real. Os resultados indicam que, em nossa modernidade, ocorre uma banalização no uso das tecnologias da avaliação, numa concepção reducionista em compreendê-la, primordialmente, como instrumento neutro e não como elemento constituído na cultura política pautada uma determinada concepção de mundo e ciência. Concluímos que as transformações no campo das tecnologias da avaliação deveriam passar pelo trabalho do pensamento crítico, no sentido de reconhecer que temos toda uma semiótica avaliativa que nos conduz no campo da cultura escolar.


Palavras-chave


Educação. Tecnologias da Avaliação. Processos Formativos. Cultura Escolar. Ensino Superior.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v22i1.6509

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ISSN: 1517-0276

EISSN: 2236-5362