PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR UNIVERSITÁRIAS PARA AFECÇÕES GINECOLÓGICAS
Resumo
Objetivo: Caracterizar o uso de plantas medicinais para afecções ginecológicas por universitárias. Método: Trata-se de estudo transversal realizado com 81 universitárias, no período de janeiro a novembro de 2021. A coleta de dados foi realizada por meio da rede social WhatsApp®, sendo enviado um questionário semiestruturado no Google Forms, abordando dados sociodemográficos e questões sobre o uso de plantas medicinais para afecções ginecológicas. A amostragem ocorreu por meio de rede de referência e conveniência. Os dados foram processados no software Jamovi®. Resultados: Verificou-se que 39,41% relatam utilizar plantas medicinais para afecções ginecológicas, sendo citado entre 72,84% que o conhecimento foi adquirido através de familiares. Identificou-se associação estatística entre o uso de plantas medicinais para o tratamento de afecções ginecológicas e ocupação (p=0,042), estado civil (p=0,017) e ter filhos (p=0,028). A Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira) foi a planta mais citada (48,76%) pelas universitárias. Outras plantas citadas mais de uma vez foram: quebra pedra, maconha, babosa e goiabeira. Como afecções tratadas, foram citadas inflamação uterina, infecção, corrimento e odor vaginal, prurido, candidíase, vaginose bacteriana, cicatrizante pós-parto e regulação do ciclo menstrual. Conclusão: O uso de plantas medicinais é frequente entre as universitárias, sendo necessário que os profissionais de saúde se apropriem dessa temática para prestar melhor assistência sobre essa utilização.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v23i1.6552
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362