FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS RELACIONADOS A RESILIÊNCIA EM PESSOAS COM CARDIOPATIAS
Resumo
Analisou-se os fatores sociodemográficos e econômicos relacionados a resiliência em pessoas com cardiopatias. Estudo transversal quantitativo realizado em um hospital de alta complexidade em cardiologia em São Luís, Maranhão. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e a Escala Connor-Davidson de Resiliência (CD-RISC). A amostra foi composta de 46 pessoas cardiopatas. A classificação de resilientes e não-resilientes se deu pelo critério de desvio-padrão da média. Aplicou-se o método Stepwise backward e o teste de Hosmer-Lemeshow. Houve uma frequência expressiva de resilientes. 36 (78,3%), sendo não resilientes 10 (21,7%). Nos resilientes prevaleceu o sexo masculino (63,9%), faixa etária 55 a 66 anos (41,7%), cor parda (47,2%), união estável (72,2%), ensino médio completo (33,3%), lavrador (19,4%), procedente do domicílio (80,6%), residente na capital (52,8%), praticante de religião (66,7%), família com companheiro e filhos (39%), rede de apoio (44,4%) e renda familiar de 1 a 2 salários-mínimos 19 (52,8%). Não houve correlação estatisticamente significativa entre a resiliência e fatores sociodemográficos e econômicos. A resiliência é um processo dinâmico e interacional de superação das adversidades. O estudo proporciona uma reflexão sobre a resiliência e os fatores sociodemográficos e econômicos que permeiam o processo de cuidado em saúde diante de uma condição crônica, a cardiopatia.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v23i2.6675
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ISSN: 1517-0276
EISSN: 2236-5362